segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O pecado nos braços abertos

Estou com sensações estranhas, daquelas que dão medo de pensar do porque estão acontecendo. "Minhas ilusões foram todas vendidas" como diria Cazuza. Tenho sensação de que correr de braços abertos, se entregar a algo é tão perigoso. Impressões. São marcas que ficam talhadas em nós. Por vezes, a vontade é de ser alguém independente...Mas o que é estar livre? Existe oportunidade pra tudo isso? Existe sorriso de verdade? O que é caminho e quais são as propostas? As certezas, essas morreram, e o incerto e inexato povoa tudo ao meu redor. O que fazer?
Kierkgaard diz que "Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se". Estamos todos perdidos e os braços abertos são tão perigosos. O peito está ferido de outrora e será que nossos medos não podem ser esquecidos? A arrogância não me permite caminhar sem ter certeza de pra onde ir?
Acho que está na hora de abrir as portas e fechar as malas. Chega o momento propício para fugir de si mesmo...