quinta-feira, 14 de abril de 2011
O pecado da aventura
De repente, você já não quer mais cumprir sua agenda. Ela parece chatíssima e sem novidades. Não há evento que você não trocaria por outra oportunidade de voltar a aquela cena: os dois, deitados no sofá sorrindo. Não há coisas pelas quais você espere mais ou queira contar apenas para dizer que não é mais apenas seu. A vida cheia de riscos mantém acesa essa vontade de querer mais e pensar que se pode tudo. A atenção às coisas mudam como, por exemplo, os passos na escada. Eu sempre acho que eles são seus. Não que eu não os reconheça, mas é que desejo que sejam. Vontades que surgem, pecados que não se esquece. No corpo ainda estão aquelas delicadas marcas de um encontro acalorado em uma tarde. O que fazer? Em alguns momentos, nos sentimos personagens de peças famosas. E aí? O que dramatizar e o que viver? Temos sempre coisas a cumprir, leituras, escrituras, prazos e oportunidades. E quais delas eu poderia trocar por mais duas horas e dez minutos entre seus braços? O pecado agora está no pouco tempo que são as benditas 24 horas e nas dificuldades que encontramos em um dia...
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