domingo, 10 de junho de 2012

O pecado de ceder

De repente me deu uma vontade de ceder. Vez, lugar, tentativas... Uma vontade dessas boas de se deixar acontecer. Não sou de aceitar cortejos, gosto de brincar de esconde-esconde Gosto muito de fazer festejos de vez em quando, ao luar E de, por vezes, fingir não ser... Mas me deu uma fraqueza pensar num "pode ser" Me deu uma vontade de experimentar você Talvez seja carência, como você comenta, E quem sabe seja esse meu gosto por tormentas que faz meu pensamento tentar E quem sabe haja valsa, vinho, violão, vozes e veludo E quem sabe encontremos novos passos E outras danças e muitos traços E quem sabe a vida seja apenas isso Encarar que existem medos e vontades... Mas me deu vontade de tentar Me deu uma vontade boa de acreditar Parecendo até que nunca suspeitei da vida ser apenas uma boa brincadeira de pega-pega O bom, foi saber que me deu vontade... E quem sabe as vontades sejam próximas E nos aproximem outras vontades E haja valsa, versos e violão E haja vinho, veludo e paixão E quem sabe tudo não passe de ilusão Mas, aos poucos, percebo que é da ilusão que tudo nasce Então começo as preces pra nascer mais uma vez...

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