domingo, 22 de maio de 2011

O pecado do domingo

É cada vez mais difícil deixá-lo ir no fim do dia. É como se todas as minhas fichas estivessem sido apostadas em poucas horas naquela linda jukebox ao lado. Ainda quero dançar mais músicas e viver mais momentos contigo. Entretanto, chega a hora da partida e mais uma vez me deparo com esta sala branca, com a vida vazia, com minhas muitas letras inundando meus olhares e com a minha cabeça pensando no quanto é bom ter você em meus braços. Percebo que a cada dia, penso mais no que podemos ser, quero mais te contar momentos que eu vivo e ficar em silêncio curtindo este seu ar de não tenho ciúmes e ver nos seus olhos essa chama azulada de não gostei desse seu último comentário. Gosto dos seus beijos-mordidas, os de hoje, os de sempre, gosto do seus olhos tão profundos, do doce da sua boca, que me lembra um pão de mel bem recheado (com bastante recheio), ou então, um pote de 2 litros de sorvete de chocolate com raspas de chocolate e o que mais de doce tiver no mundo. Entretanto, mais um domingo, mais uma vez que você se vai, e fico com um tom agridoce, de encontrar-te e ter de deixá-lo partir.
Espero que tua saudade te traga mais rápido que o ponto final deste texto, que infelizmente, tende a se findar, para poder ser lido com a pureza de quem é deturpado por este tornado chamado amor...Amor? Amor! Amor.

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