domingo, 24 de julho de 2011
O pecado do xadrez
Hoje me dei ao luxo de sonhar. Depois de uma garrafa de vinho, estou disposto a esquecer 2009, de esquecer meus erros que eu não cometi e de me livrar das culpas. Desculpa, tomei uma dessas mágicas pílulas ilusórias e agora não quero mais ser bonzinho e esperar que as coisas se encaixem. Decidi fazer por mim. Sonhar para mim o que quero e correr atrás também faz bem. Não há poeta que não possa rir nos dias de tristeza ou de eloquência. Decidi que não me importo. Que não quero me importar. Deixei o passado embrulhado em uma bela caixa com bastante papel crepon. Um dia atearei fogo nela. Por enquanto, estou admirando o belo pacote que fiz. Já não tenho culpas e não peço desculpas. Hoje, estou com vontade de exercer meu pecado. O doce pecado de ser. O maravilhoso pecado de sonhar. Que se abram os caminhos. Eu estou confiando em mim e daqui pra frente, cuidado. Eu não declaro mais guerras. Cansei de esperar que os jogadores se defendam. Simplesmente apostos, agora vamos jogar vida...e ver quem derruba o rei primeiro. Eu agora ando para todos os lados, menos como cavalo, que ainda não aprendi a me abaixar...
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